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terça-feira, 1 de junho de 2010

Rede Globo explica porque apaga marcas e grifes em matérias

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgobjpde82rMlc5GJDwmSUq59EnmCSUr-AJDOm4m4KqpF-j2-rP8d5QjJzbc8f1kxxTGECDAC2ZUfE-G3aKIo6bVgnXd1lv04GDsMrTHvKjlG1nU3VDKc3mhdTaouI0Lm_tpzcEgPa0duV9/s400/rede+globo.bmp
Nos últimos meses, o programa Ooops! apontou alguns casos de matérias externas, exibidas na Rede Globo, em que marcas e logos são deletados por meio de recurso digital, alterando a imagem real. Tal prática ocorre em outras emissoras também, e a Globo a usa tanto no jornalismo como no entretenimento.
No entanto, reportagem exibida no "Jornal da Globo" de quinta-feira, trouxe uma longa matéria sobre três marcas de carro de luxo. Os nomes das marcas foram exibidos várias vezes, inclusive em vinheta. Então a coluna questionou a Globo sobre o porquê de limar algumas marcas e exibir escancaradamente outras?
Eis agora a resposta da emissora, via Central Globo de Comunicação:
"O conceito da coluna "Conecte" (a matéria dos carros de luxo) é mostrar as novidades tecnológicas em vários setores. Ao fazer isso, nós mencionamos marcas sempre que essa citação é entendida como uma informação relevante e útil aos telespectadores.
Assim também procedem muitas seções de tecnologia nos mais variados meios. Um exemplo é a página de tecnologia do UOL, que na sexta-feira citava o Ipad, o Google, o Iphone e a Nokia, entre outras. E é natural que seja assim, já que quem busca informação sobre tecnologia sempre quer saber quem está na ponta do desenvolvimento de novidades.
Na reportagem de quinta, o objetivo era, como dizia a cabeça, mostrar os carros com tecnologia embarcada mais avançada à venda no Brasil. Depois de pesquisar, a equipe do "JG" selecionou Lamborguini, Land Rover e BMW. A reportagem foi ao ar com 2’15’’ para Lamborguini, 2’02’’ para Land Rover e 1’51’’ para BMW. Como você pode ver, a Land Rover teve tempo semelhante, até um pouco inferior, a uma das marcas citadas.
Sobre marcas no jornalismo, até já foi conversado no passado. Numa matéria de inflação em que a passagem seja gravada num supermercado, por exemplo, não faz sentido eleger alguma marca para mostrar.
A notícia não envolve a marca e o telespectador entenderia como propaganda. Mostramos há muitos anos os produtos, sem marcas. Em contrapartida, quando existem tomadas em que marcas ficam ao fundo, eles aparecem, sim. O cuidado é simplesmente para que não pareçam propaganda. Central Globo de Comunicação."

Fonte: Ooops! - Uol Notícias (Ricardo Feltrin às 14h28min - 31/05/2010)

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