A principal divergência está na assinatura do contrato dos direitos de transmissão com a TV Globo.
Cada um dos oito clubes quer receber uma cota de, no mínimo, R$ 2 milhões. Nesse caso, o valor total seria de R$ 40 milhões.
Em contrapartida, a CBF apresentou um pacote aos clubes, que tem a adesão da maioria. Nele, o total da TV será de R$ 35 milhões e o valor será debitado das despesas para organizar a competição.
– A Série B vai custar, no total, cerca de R$ 40 milhões. Vamos dar o dinheiro do contrato de TV e a CBF vai arcar com o restante que falta – disse o presidente do Bragantino, Marco Chedid, defensor da fórmula proposta pela CBF. – E cada clube ainda vai ganhar R$ 800 mil, pag m oito parcelas de R$ 100 mil.
As demais despesas da Série B se referem a hospedagem e transporte, R$ 16 milhões, custos de arbitragem e doping, R$ 5,5 milhões, além de R$ 2,8 milhões, referentes a um empréstimo feito pela emissora carioca ao Futebol Brasil Associados (FBA) – até o ano passado gestora da Segunda Divisão.
O diretor executivo da Globo Esportes, responsável pela negociação dos diretos de transmissão, Marcelo Campos Pinto, procurou demonstrar confiança de que o impasse será resolvido.
– Tenho a certeza de que todos eles assinarão o contrato. A reunião de segunda-feira foi somente para o esclarecimento de dúvidas – afirmou o representante da Globo, que participou terça-feira do seminário de abertura do Campeonato Brasileiro, Séries A e B, realizado em um hotel da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Os oito clubes que se recusaram a assinar o contrato de TV estão alinhados com o Clube dos 13, que se dispôs a representar a todos para negociar um contrato mais vantajoso do que o atual, com a TV Globo.
Fonte: Lancenet (Michel Castellar às 09h03min - 28/04/2010)
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