O órgão ameaçava tomar “medidas legais cabíveis” caso a emissora insistisse em apresentar a personagem como uma vilã. Em capítulos exibidos em fevereiro, Rafaela apareceu um tanto diabólica, incomodando a protagonista Helena (Taís Araújo), após tê-la flagrado beijando Bruno (Thiago Lacerda).
Em outubro do ano passado, baseadas em publicações que informavam que Rafaela seria vilã, duas procuradoras do Ministério Público do Trabalho notificaram o autor Manoel Carlos de que “o trabalho infantil artístico deve ser comedido, observando não só os aspectos legais, mas principalmente eventuais reflexos que determinado personagem pode provocar no desenvolvimento da criança”.
As procuradoras argumentaram que estavam preocupadas não apenas com eventuais agressões do público à Klara, mas também com os efeitos que a personagem poderia ter em sua personalidade.
Rafaela, no entanto, só revelou sua faceta do mal em fevereiro. O MPT, então, convocou a Globo para uma audiência, realizada em 10 de março. A emissora pediu tempo para fazer as adequações pedidas pelas procuradoras Maria Vitória Sussekind Rocha e Danielle Cramer.
No último dia 14, Globo e MPT voltaram a se reunir. No encontro, no entanto, o MPT reconheceu que a emissora modificou a personagem Rafaela, amenizando seu aspecto vilanesco. O órgão continuará monitorando "Viver a Vida" até seu final, em 14 de maio.
Fonte: blog Daniel Castro - R7.com (Daniel Castro às 06h)
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