Segundo informou a emissora ao Portal Imprensa, a Prefeitura de Barueri desistiu da ação e o programa está, enfim, liberado para veicular a reportagem, que mostra que a doação de um aparelho de TV, feito a uma escola municipal da cidade, teria sido desviada. Um chip colocado dentro do aparelho revelou que, ao invés de o televisor ser utilizado pelo alunos, acabou sendo retirado da escola e levado para a casa da diretora da instituição de ensino.
Na noite da última segunda-feira, ao tomar conhecimento da liminar, a emissora informou que recorreria da decisão. E Marcelo Tas, que encabeça o elenco da atração, classificou o ato como censura. "Isso configura uma coisa bastante clara chamada censura e significa que estamos no caminho certo", afirmou. "Eles alegam que nós não demos o direito de resposta, o que é uma coisa absurda porque a matéria ainda não foi ar e também porque as pessoas acusadas foram ouvidas, por isso que o nome disso é censura", disse.
De acordo com informações da Secretaria de Educação da Prefeitura de Barueri à reportagem, o aparelho de TV em questão não teria sido levado pela diretora da escola para uso próprio, mas encaminhado à casa de um funcionário de confiança da instituição de ensino até que fossem resolvidos problemas com o documento de identidade apresentado pelo doador, que seria falso.
O Departamento de Normas e Legislação da Secretaria afirma ter procurado a produção do "CQC" por diversas vezes, de posse de provas documentais, mas não obteve resposta.
O quadro "Proteste Já!" com a matéria deve ser exibido na próxima segunda-feira (22/03).
Fonte: Últimas Notícias - Portal Imprensa (Thaís Naldoni)
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