Até a 14ª rodada do Paulistão 2010, as competições desse horário representaram só 10% do total de 140 jogos, mas foram as mais cheias entre as realizadas em meio de semana: reuniram 7.573 torcedores em média, contra 2.897 das partidas ocorridas em outras faixas.
A preferência, no entanto, é previsível. Esses jogos põem em campo os times melhores emais competitivos - e as torcidas mais numerosas.
Esse horário - e a respectiva transmissão pela TV - terá que mudar caso seja sancionado pelo prefeito, Gilberto Kassab, um projeto de lei, aprovado pela Câmara, que proíbe a continuidade de jogos após as 23h15. A transmissão de partidas das 21h40 é a principal fonte de receita dos clubes. No Paulistão, por exemplo, o contrato de R$ 70 milhões com a Globo representa dois terços da arrecadação total do campeonato. A coluna apurou que a Globo entende como "descabido" o projeto. Tem estatísticas que confirmam a preferência do torcedor pelo evento às 21h40, mesmo com uma opção às 21h.
Uma das justificativas que sustentaram a aprovação do projeto de lei foi a dificuldade de transporte para o torcedor retornar à casa após o jogo. "Por que não manter o Metrô aberto por mais meia hora?", sugere Marco Polo Del Nero, presidente da federação.
Fonte: Outro Canal - Folha de S. Paulo (Andréa Michael)
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