Porém começar por histórias de época – “A História de Ester” tem demonstrado isso – com toda certeza não foi a melhor escolha.
Passa sempre a impressão do improviso. Arrumaram aquele cabelo, porque não tinha outro; escolheram aquela barba, porque não havia outra melhor; e assim por diante. Sem considerarmos os “efeitos especiais” que, em alguns momentos, são um convite a taquicardia, falta de ar, queda ou alta na pressão.
Por que não uma história atual e depois, aos poucos, com melhores condições, a equipe mais afiada, retroceder gradativamente no tempo?
Produção de época, a vida ensinou assim, tem as suas complicações. A Globo, que é a Globo, já apanhou muito, porque há sempre o risco de cair no ridículo.
Este é um assunto que a Record deveria rever, apesar de anunciar que “Sansão e Dalila” e “A História do Rei Davi” já estão a caminho.
Honestamente, pelo que “A História de Ester” vem apresentando não dá para se esperar delas coisa melhor.
Fonte: Canal 1 - uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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