Os primeiros números dos Jogos de Inverno de Vancouver começam a circular entre os diretores da Rede Record e agradaram a muitos executivos, superando até mesmo as projeções mais otimistas. Mas as transmissões dos Jogos de Inverno não devem ser avaliadas somente através da audiência porque esse tipo de análise deixará de lado a qualidade do trabalho da equipe que foi enviada ao Canadá. Quem assiste às diversas modalidades constata que a Record fez a lição de casa e se preparou para o grande teste, que é a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Narradores, repórteres e comentaristas conseguiram levar ao telespectador dados curiosos e capazes de prender a atenção em esportes com pouca projeção no Brasil, como a patinação artística, esqui cross-country e salto com esqui. Uma outra ferramenta bem utilizada foi a reportagem diferenciada. Paulo Henrique Amorim, por exemplo, foi aprender a patinar e mostrou como é difícil para o brasileiro ter um bom desempenho nesse tipo de esporte ou até mesmo lazer para quem não quer competir. E para o público é muito importante a cobertura jornalística que acaba diluída em toda a programação.
Na segunda-feira, com os Jogos de Inverno de Vancouver, a Record oscilou no período da tarde entre 7 e 11 pontos e à noite manteve a média dos 10 pontos. Esses números mostram que a emissora conseguiu quebrar o preconceito e a falta de familiaridade do brasileiro com os esportes em gelo. A Record News, com mais espaço na grade para Vancouver, também conseguiu boa audiência com o evento esportivo.
Fonte: Parabólica Jovem Pan (José Armando Vannucci)
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