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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Gravadoras e artistas enxergam novelas da Rede Globo como oportunidades de negócio

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O tempo passa, o tempo voa, mas o filme não muda e o final é sempre o mesmo. Irreversível.
As emissoras concorrentes da Rede Globo penam com as suas trilhas de novelas, porque nunca estão entre as prioridades das gravadoras ou artistas.
Toda e qualquer conversa só começa, depois de esgotadas as negociações com a líder de audiência.
Não há o interesse de ninguém em querer confrontar a Globo. Ficar de mal com ela. Entendem como importante passar essa imagem de "disponível".
Música em novela do seu horário nobre sempre foi certeza de grandes negócios. Não fosse isso, é importante reconhecer que muito desse poder exercido pela Globo também se deve ao trabalho sério realizado pelo seu braço fonográfico, a Som Livre.
Daí as complicações do panorama.
E no que diz respeito propriamente ao pelotão de trás, o SBT, em vias de lançar "Uma Rosa com Amor", fez as solicitações às gravadoras no momento oportuno, mas sabe-se, desde já, que existem limitações e a prioridade será do Projac.
É a tradicional história com final antecipado.


Fonte: Canal 1 - uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery)

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