Até aí, tudo certo. Trata-se, na verdade, do maior investimento da emissora neste final de temporada e o tratamento diferenciado dispensado a ele deve ser recebido com naturalidade.
Mas nem sempre os meios justificam os fins. A forma encontrada, pelo menos até agora, não é a mais justa com os seus anunciantes.
Todos os comerciais estão sendo pagos na versão das 21 horas, aquela em que os índices são naturalmente menores, porque nesta faixa a grande maioria dos televisores ligados está sintonizada na novela "Viver a Vida", da Globo. Os últimos relatórios de audiência mostram esses números com enorme clareza.
Entende-se como absolutamente justo e natural os esforços das emissoras, principalmente daquelas que respondem por suas programações, em buscar melhores resultados para suas produções, mas sempre partindo de uma análise mais ampla e criteriosa.
Os direitos de quem paga devem - forçosamente - aparecer entre as prioridades. E, no caso de "A Fazenda", ao que parece, não está sendo assim.
Já existe no mercado uma insatisfação a respeito.
Fonte: Canal 1 (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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