Segundo Melzer, o "olhar regional" pauta as ações do grupo inclusive na cobertura de fatos internacionais. Tanto é assim, que o grupo envia profissionais para grandes eventos como as eleições americanas e os jogos olímpicos de Pequim, no último ano. "Não ignoramos o avanço da tecnologia e a Internet vai contra a lógica da regionalização. Nós também queremos ser um importante player neste mundo sem fronteiras, mas precisamos saber o que o consumidor que consumir nestas mídias e não simplesmente fazer a transposição do offline para o online", observa. Ele explicou que trabalhando com foco na especificidade da mídia, o portal do grupo, o Clic RBS, aumentou a audiência em 149% em doze meses.
Além de Melzer, participaram do debate Orlando Xavier, diretor comercial de rede da Record, e Camilo Centeno, diretor geral da Rede Brasil Amazônia de Comunicação, a RBA, que atua no Pará. Xavier observou que a regionalização está calcada em dois grandes pilares: os eventos regionais e o comunicador local, que tem forte apelo entre o público. Centeno destacou que os anunciantes nacionais e as agências precisam estar atentos aos grupos regionais porque eles utilizam uma linguagem com a qual o público local se identifica facilmente, têm programação voltada para este público e pacotes especiais com possibilidades cross mídia. "Temos que apresentar bem a proposta e mostrar as vantagens que o cliente tem em estar conosco", ressalta.
Fonte: Tela Viva News (Ana Carolina Barbosa)
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