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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"No Limite" não registra queda de qualidade, mas perde audiência em sua quarta edição


Não se pode, e nem seria justo, dirigir qualquer crítica à realização de "No Limite". O que foi possível fazer, inclusive para atrair maior interesse do público, a Globo fez, e, outra vez, fez muito bem.
Se não conseguiu mais, a culpa cabe unicamente ao formato. Bateu no teto. Impossível arrancar dele alguma coisa além daquilo que a produção conseguiu desenvolver. Houve, inclusive, a preocupação em se buscar novidades em relação ao que foi apresentado no passado, com o objetivo de criar uma expectativa diferente.
Foram quatro as edições de "No Limite" exibidas no Brasil até hoje, a última depois de um intervalo de quase oito anos e decidida, muito provavelmente, pela ameaça que a concorrente Record poderia representar com a sua "Fazenda".
Mas os números - mesmo considerando e respeitando as diferenças de tempo e espaço - mostram bem a realidade de tudo.



(*)média de audiência/(**) pico de audiência

A final de ontem foi exibida entre 23h10 e 0h30. Segundo números prévios, a classificação no horário foi a seguinte:

1º - TV Globo - 16,6
2º - SBT - 9,8
3º - TV Record - 8,5
4º - RedeTV! - 6,0

Antes deste domingo, o programa vinha alcançando média de 19 pontos e 41% de participação de audiência. Muito menos - facilmente se observa - em relação ao que registrou no passado. Os seus números finais, no entanto, só serão conhecidos no decorrer desta segunda-feira, depois do Ibope divulgar o consolidado.
Fica agora a dúvida se a Globo, no futuro, voltará a insistir na produção do programa. O contrato com a empresa Castway, dona do formato, vence em janeiro próximo.
Fontes da própria emissora já revelaram que, se fosse para decidir hoje, não haveria a renovação. No entanto, oficialmente, através de sua Central de Comunicação, a Globo informou que o assunto só será examinado no começo do ano que vem.

Fonte: Canal 1 (Flávio Ricco)

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