O corpo do travesti, que se chamava André Luiz Ribeiro Albertini e tinha 22 anos, foi enterrado por volta das 10h15 desta sexta-feira (10) no Cemitério Santa Lídia, em Mauá.
Ela ficou conhecida após se envolver em um escândalo com o jogador de futebol Ronaldo em abrl de 2008. Poucos parentes e amigos acompanharam o enterro, após toda a madrugada de velório.
A travesti morreu na manhã de quinta-feira (9) em um hospital de Mauá. Ela estava morando em um flat em São Paulo havia dois meses. Para a mãe, Andréia não estava acostumada com o frio que enfrentou quando chegou. Além disso, uma forte depressão teria acelerado a doença.
As condições de saúde de Albertini foram descobertas depois que a dona do flat estranhou o confinamento da travesti, que não saía há dias, e resolveu arrombar a porta. Segundo a mãe, ela foi encontrada sentada no sofá, sem forças para se levantar ou comer.
Com a ajuda do ex-marido e pai de criação de Albertini, Sonia saiu de Mauá, onde mora, e foi até São Paulo. Ela relembra que trouxe Andréia para casa bastante debilitada e tentou levá-la para o hospital. “Eu a trouxe no domingo (5). Na segunda (6), ela ficou em casa. Na terça (7), teve uma convulsão e eu levei para o hospital já em coma”, detalha.
Ao chegar ao hospital, o médico disse que a situação de Albertini era delicada. “Ele me disse que, se sobrevivesse, ela ia ser um vegetal”, relembra.
Ronaldo na época disse que quando viu que era um homem, resolveu mandá-lo embora, pois disso que havia pensado ser uma mulher quando abordou na rua. Por essa atitude, as duas chamaram a imprensa e disse e fez o escândalo. Dias depois, uma das travestis disse ter inventado a história, ao contrário do travasti André.
Agora, cá entre nós, se Ronaldo tivesse tido algo com o travesti, estaria coma cabeça a mil agora, sabendo que o travesti morreu de aids.
Fonte: G1
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