Deu na coluna Canal 1 que contra 19 pontos na terça-feira, "Paraíso" marcou 20 de média na quarta. Participação de audiência praticamente inalterada na casa dos 34%. Já de algumas semanas esses índices observam suaves oscilações, tanto para cima, como para baixo.
Os números da novela neste dia, quarta-feira, são suficientes para um desenho completo de seu desempenho: recebeu de "Malhação" com 17 e entregou para o jornal local com 20. O pico não passou de 21.
É uma situação que a Rede Globo tem procurado analisar com muito cuidado, partindo de um dado consolidado: o percentual de ligados entre 5 da tarde e 8 da noite diminuiu drasticamente em tempos recentes. Principalmente de 2005 para cá.
Problema que não atinge somente a Globo, mas a televisão por inteiro nesta faixa. Trata-se, na verdade, de uma fuga de audiência que esses números provam e identificam com muita facilidade. Existe um buraco por aí.
Várias autoridades no assunto - o Boni, por exemplo -, ainda não admitem que a televisão tem prejuízos com a interferência de outras mídias. Será?
A migração para Internet, DVD e tevê fechada, hoje comprova-se, é de algo em torno de 8% nos últimos 4 anos. Isto faz por merecer uma análise mais cuidadosa por parte de todas as emissoras.
Impossível não admitir que a televisão perdeu público para outras mídias. Exceto “Negócio da China”, tanto “Desejo Proibido” quanto “Paraíso” são excelentes novelas, mas juntando longos engarrafamentos com várias opções de outras coisas pra ver, pra fazer, as audiências dos programas em todas as emissoras acabam caindo bastante.
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