O coronel Caetano (Milton Gonçalves) dá as ordens, que cinco homens e uma mulher (Hermila Guedes, do filme "O Céu de Suely") executam. Murilo Benício é o protagonista Wilson, tenente incorruptível que briga até com a namorada, Jaqueline (Fabíula Nascimento, de "Estômago"), quando ela compra produtos piratas.
"Em nome dos princípios, ele abre mão de coisas que muitas pessoas não abrem", resume Benício, que se diz um "viciado em seriados". "Acho que é um grande segmento a se investir."
O problema, segundo o diretor geral da série, José Alvarenga Jr., é que o investimento é alto -"200%" a mais do que uma comédia de costumes, embora não revele valores. Cerca de 70% das cenas são externas, especialmente em favelas e bairros pobres do Rio. "Não é um Rio típico, de cartões-postais, mas um Rio real", diz ele.
As tramas são de dois paulistas com grande experiência no gênero: Marçal Aquino e Fernando Bonassi. Mesmo ressaltando ser tudo ficção, Alvarenga acredita que a série possa tocar na realidade. "Não quero uma polícia que te para numa blitz e você fica com medo. Por causa da série, começamos a esbarrar com bons policiais, e aí fica claro que não é chapa branca o que estamos fazendo. O Brasil está com esse medo de falar bem de policial", diz ele, que tem recebido a ajuda de "fontes" da polícia.
Para Milton Gonçalves, que tem um irmão e um sobrinho policiais e já fez vídeos institucionais para a PM do Rio, o seriado pode "propiciar discussões na sociedade brasileira".
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